Nesse período de quase uma década em que um dos focos do meu trabalho é desenvolver outras empresas, principalmente as startups, é fácil verificar, a partir da experiência, que o maior desafio de uma startup brasileira é conseguir pura e simplesmente funcionar. Não é o dinheiro ou a falta dele que influencia esse processo. É a capacidade dos gestores em estruturar um planejamento e segui-lo – ou se for para mudar de direção, que seja feito sem que haja uma ruptura entre os sócios do negócio.

Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral apontou que as startups brasileiras com mais de um sócio tem uma chance 1,24x maior de morrer do que as empresas que contam apenas com um fundador. O maior problema? Divergências entre sócios. A outra questão apontada é que as startups com capital para cobrir seus custos de dois meses até um ano têm uma chance de morrer 3,2x maior que as empresas que não contam com todo esse recurso. As startups com verba para manter seus custos operacionais por mais de um ano têm uma chance 2,5x maior de descontinuarem suas operações.

O estudo da FDC, intitulado “Causas da Mortalidade das Startups Brasileiras” é de 2014. Você pode até argumentar que o cenário mudou, após tanto tempo – mas outro estudo, realizado pela Startup Farm  e publicado em 2016, também apontou que problemas entre sócios, e falta de alinhamento entre a oferta do produto/serviço e demanda do mercado causam a morte de 74% das startups nos primeiros cinco anos.

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