Dias atrás, a Folha.com publicou uma interessante notícia sobre o crescimento do investimento de impacto no Brasil. A matéria enfatiza que, apesar do crescimento, os produtos financeiros voltados a impacto social ainda não são acessíveis a pequenos investidores.

Leia abaixo alguns trechos:

No país, quem quer aplicar em produtos que agreguem essa filosofia encontra, principalmente, fundos de investimento em participações (FIPs). No entanto, pelas regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), eles só podem ser acessados por quem tem pelo menos R$ 1 milhão guardado.

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Na gestora de investimentos de impacto Vox Capital, uma das que têm FIPs com essa proposta no país, o dinheiro dos cotistas é direcionado para start-ups que buscam resolver um problema real e que deem retorno financeiro para os acionistas, explica o presidente da empresa, Daniel Izzo.

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Na MOV, outra gestora de recursos, são três os focos: projetos que favoreçam a preservação de florestas nativas, que melhorem a qualidade da educação e que ofereçam soluções para conflitos fundiários urbanos de áreas ocupadas irregularmente. No momento, a gestora tem um FIP com oito investimentos.

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O retorno financeiro é deixado de lado na Bemtevi, plataforma que fomenta negócios sociais e que devolve aos investidores, depois de quatro anos, exatamente o dinheiro que foi aplicado, sem juros ou correção pela inflação. “É um valor do qual o investidor abre mão, mas porque está apoiando um empréstimo mais barato para empresas na ponta”, diz Fernando Simões Filho, sócio-diretor.

Apesar de hoje esse tipo de investimento ainda não ser acessível, a tendência é que ele se democratize.

Apesar de restritas a quem tem muito dinheiro, a tendência é que as aplicações fiquem mais acessíveis, conforme os investidores com menos recursos demandem mais essas opções, diz Edgard Barki, coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV (Fundação Getulio Vargas).

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