Empresas oferece reformas expressas de baixo custo a população de baixa renda, em até 12 parcelas

O Brasil vive dois problemas de déficit habitacional. Um é o déficit quantitativo, ou seja, a falta de habitações para atender a todos os brasileiros, resultando em uma grande quantidade de pessoas em situação de rua. O outro é déficit qualitativo, residências em condições insalubres que impactam negativamente a qualidade de vida dos seus moradores.

Um negócio social que pretende solucionar o déficit qualitativo é o Moradigna. A empresa foi fundada pelo engenheiro civil Matheus Cardoso, morador do Jardim Pantanal, na zona leste de SP, aonde atua. E oferece reformas a preços acessíveis a moradores do Jardim Pantanal e do Parque Paulistano, um bairro vizinho, solucionando problemas como umidade nas paredes, falta iluminação e de ventilação.

O jornal El País produziu uma matéria sobre o projeto. Seguem abaixo alguns trechos:

Os serviços são planejados desde o orçamento até a entrega final. Estão incluídos todos os materiais de construção, a mão de obra e a gestão de uma “reforma express”, já que as obras geralmente duram apenas cinco dias úteis. Todo esse planejamento e rapidez são um dos pilares para que o serviço seja mais acessível aos clientes que não têm muito para gastar.

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Outro diferencial é o fato de que as equipes de mão de obra, contratadas e pagas por demanda, vivem no próprio bairro.

Ainda na faculdade, Matheus criou o Moradigna e passou pelo programa de aceleração da Yunus Negócios Sociais. O primeiro serviço da empresa foi a reforma da casa de sua mãe, depois passando a fazer reformas de casas de vizinhos, que se tornaram clientela cativa. O serviço pode ser parcelado em até 12 vezes, no cartão de crédito ou boleto.

O Moradigna ainda mantém uma parceria com um instituto que financia 10 reformas por mês para famílias da classe E que são atendidas por assistentes sociais e recebem o Bolsa Família.

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A margem de lucro para a Moradigna é de entre 5% e 10%. Para chegar até aqui, Matheus diz que não fez tudo sozinho e que contou com a parceria  de “dois sócios incríveis”: o contabilista Rafael Veiga, que viabiliza financeira e estrategicamente o negócio, e a arquiteta Vivian Sória. O trio trabalhava juntoem seu antigo emprego. Além deles, o Moradigna conta com outros seis funcionários no escritório envolvidos diretamente com a concepção dos projetos, além das equipes de pedreiros que realizam as obras. Já atendem toda a zona leste — ainda que os trabalhos estejam muito concentrados em Jardim Pantanal e Parque Paulistano — e pretendem expandir os serviços para outras regiões da capital.

Clique aqui para ler a matéria completa no site do El País.