UNA permitirá identificar conexões entre diferentes iniciativas e construir indicadores coletivos do setor

Neste mês de março, foi lançada a Plataforma UNA, um projeto da ONU Mulheres, Womanity Foundation e BrazilFoundation, em parceria com o Instituto C&A. A plataforma mapeará o ecossistema de iniciativas para equidade de gênero e empoderamento da mulher no Brasil. Seu objetivo é reunir estas informações relevantes sobre estas iniciativas em um local único e de fácil acesso e fomentar as conexões entre elas.

Para mapear esse ecossistema, a UNA criou um cadastro online para organizações e iniciativas. As informações do cadastro serão usadas para traçar os seus perfis e identificar ligações entre elas. A segunda etapa do projeto automatizará e perpetuará o processo de mapeamento e identificação de conexões, pois permitirá que novos atores do ecossistema se cadastrem e apontem as parcerias e os relacionamentos com as organizações pré-existentes, ou indiquem outras a serem incluídas na plataforma.

Inscreva-se

A Plataforma UNA e seu cadastro podem ser acessados neste link. Organizações e iniciativas têm até o dia 10 de abril para se cadastrar.

Podem se cadastrar iniciativas e organizações que trabalhem com a temática de equidade de gênero e empoderamento da mulher de maneira declarada em sua missão, eixos temáticos e/ou estratégias.

Tiana Vilar Lins fala sobre a Plataforma UNA

Tiana Vilar Lins

Tiana Vilar Lins

O Kaleydos conversou com Tiana Vilar Lins, da Womanity Foundation, que nos explicou em mais detalhes o funcionamento da plataforma. E, especialmente, como ela poderá contribuir para fomentar o empreendedorismo feminino.

Sobre o tema, Tiana comenta:

“Um dos temas que vai poder ser olhado como um filtro é a questão de empreendedorismo. (…) Então o que ela vai possibilitar neste primeiro momento? Enxergar as iniciativas existentes no país, relacionadas a empreendedorismo feminino. E enxergar se essas iniciativas estão de alguma maneira conectadas ou não. E, a partir daí, pensar, na segunda fase da plataforma, (…) de construir inclusive indicadores coletivos dessas iniciativas”.

Ouça acima a entrevista completa.