Da Anjos do Brasil

O último século foi de extrema importância para as mulheres em vários países. Embora hoje possamos tomar por garantido que mulheres têm tanto direito quanto homens de cursar o ensino superior ou abrir empresas, não era assim que a sociedade funcionava há não muito tempo.

Hoje, igualdade de gênero está em pauta e é um assunto que permeia cada vez mais ciclos de conversa. Sendo o setor de empreendedorismo e investimento anjo composto majoritariamente por homens, é de extrema importância envolver mais mulheres nessa conversa.

Quando esse meio passa a não ser mais tão restrito, não apenas as mulheres se beneficiam, mas todo o ecossistema empreendedor. Quando a diversidade é promovida, novas pessoas tem a chance de trazer ideias para a mesa, ideias que podem vir a trazer mudanças e aprimoramentos na sociedade, a partir de suas histórias de vida e profissionais.

No entanto, no mundo do investimento anjo, elas estão em clara minoria. Conforme o site Gender Gap Grader, a diferença é brutal: dos 19.000 que investiram em mais de uma startup, apenas 7,4% são mulheres.

Sarah Turner, fundadora do Angel Academe afirma para o The Memo: “Quando mulheres não aproveitam a oportunidade de fazer um investimento anjo, todo o ecossistema de empreendedorismo perde, não apenas seu capital, mas seu conhecimento que poderia ser agregado. Principalmente mulheres empreendedoras, que ficam sem seu apoio”.

Por isso, é importante ficar de olho em iniciativas que querem mudar esse cenário.  Por exemplo, a MIA – Mulheres Investidoras Anjo, braço da Anjos do Brasil, foca em acrescentar mais mulheres a esse ecossistema, promovendo encontros entre mulheres que tenham experiência de mercado ou já sejam investidoras anjo, para compartilhar conhecimento sobre investimento anjo e apresentar projetos em busca do mesmo.

E assim, uma mulher dando a mão para a outra, e trazendo também os homens para a conversa sobre equidade de gênero, é esperado que esses números e cenário mudem.